AS COBRAS E O SER HUMANO

"Cobra" é uma denominação genérica, utilizada frequentemente na língua portuguesa como sinônimo para serpente. A maior parte das cobras põe ovos e a maior parte destas os abandona pouco depois da oviposição. No entanto, recentemente, foi confirmado que várias espécies de cobras desenvolvem os seus descendentes completamente dentro de si, nutrindo-os através de uma placenta e um saco amniótico. 
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Humano (conhecido taxonomicamente como Homo sapiens, do latim "homem sábio", e também chamado de pessoa, gente ou homem) é a única espécie animal de primata bípede do gênero Homo ainda viva. Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. E outros processos de pensamento de alto nível, como a autoconsciência, a racionalidade e a sapiência, são considerados características que definem uma "pessoa".
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Por ser o ápice da criação, a nível de Terra, podemos fazer algumas "correlações" entre a espécie humana com os diversos seres dos demais reinos que compõem a estratificação ontogônica do planeta Terra ou Tiamath, conforme é designada por alguns dos Filhos das Estrelas. Mas, isto é outra história.
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Logo, sob este aspecto, existem as "pessoas cobras". São "pessoas" venenosas que inoculam os desavisados e distraídos com os vírus da antipatia, do antagonismo, da desconfiança, da descrença, da desilusão e de tantos outros males que perturbam e molestam os seres humanos. Para cada vírus, gestado e alimentado pelo ser, um veneno diferente, sendo referido veneno o meio (o liquido amniótico) em que estes assentam sua existência e sobrevivência.
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Porém, para que um deles, ou vários desta diversidade viral, atuem no cosmos de alguém, referida pessoa deverá estar com o seu sistema imunológico em baixa ou aberto. Sim, por exemplo, são pessoas que aceitam tudo o que lhes é dito sem passarem o que recebem pelo crivo da razão, do bom senso, da lógica, da caridade cristã e etc. Diante disto, desavisados e desatentos, apesar de se dizerem Cristãs, não põem em prática os ensinamentos de Jesus, tal como o "orai e vigiai, para não cairdes em tentação", conseguintemente, dão vastos pastos ao Mal.
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Mal, sim, pois tais atitudes não se coadunam com as linhas do Bem. Se ouvimos uma maledicência sobre alguém, sejam as informações verdadeiras ou não, cabe a mim, como receptor de triste "mensagem", ser o ponto final da mesma. Abrindo mão de continuar "irradiando-a" (transmissão contagiosa de polaridade negativa) aos outros, estarei trabalhando com Jesus para um Bem Maior. Exceto, se aquilo que o outro faz, esteja trazendo prejuízo a outrem ou à coletividade. Neste caso, devo trabalhar para a solução dos problemas, todavia, jamais para acumular (ou, como se diz, jogar) mais lenha na fogueira.
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Se eu não vou contribuir para o Bem geral, então devo calar-me! Fazer silêncio! Consequentemente, sejamos nós o ponto final dos "venenos" que nos chegam através dos olhos, dos ouvidos ou dos vários outros órgãos perceptivos que temos. Até mesmo porque, na medida em que alimentamos ou cultivamos os "venenos" recebidos, também nos convertemos em "cobras" humanas, passando a determos potencial para contagiarmos outras e mais outras pessoas, ou seja, a humanidade. 
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E por humanidade não nos referimos apenas à que está revestida de (ou possui) um corpo de carne, líquidos e ossos. Conforme já deixamos antever, para os mais atentos, nestas parcas linhas, o caso se reveste de maior gravidade do que o exposto, por vivermos imersos em um Universo multidimensional. Ou seja, existem muitas dimensões. E estas outras dimensões também são habitadas por seres pensantes e atuantes como nós mesmos, apenas se encontram revestidos de corpos com uma constituição diversa, um tanto quanto, diferenciada da nossa. Porém, isto não significa ou é impedimento para que não interatuemos com eles ou junto deles. A nossa falta de percepção ou de consciência dos fatos, deve-se a que a maioria destas interações ficam "desapercebidas", ocorrendo no campo da inconsciência ou subconsciência, para a grande maioria de nós outros.
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Mas, seja como for, na medida que vamos nos alinhando a certas condutas e comportamentos, vamos atraindo seres correspondentes (correlatos) que passam a se consorciarem conosco, por se encontrarem na mesma faixa de sintonia e vida. E, com isto, vamos complicando nosso ecossistema. Sim, somos um "ecossistema" formado de diversos microcosmos, tais como: O organismo físico, o emocional, o mental, o consciencial, o espiritual e et cetera. Daí a multiplicidade de doenças e complicações, nestes diversos organismos, com as quais a ciência, a medicina e as religiões se veem a braços.
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Por conseguinte, observando as variedades de espécies de cobras existentes no mundo físico, na Natureza, podemos ver a correlação com diversos tipos de pessoas e seus comportamentos infelizes. E como o Universo é regido pela Lei de Causa e Efeito, todo produto, subproduto ou resultado infeliz decorrente destes fatores, nos vinculam ao Mal, inapelavelmente. E, neste contexto, não adianta as argumentações e justificativas sofísticas que buscamos promulgar em nosso favor ou não necessariamente!
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Até mesmo porque, seria de se perguntar, nós temos "consciência" suficiente para sabermos definir e distinguir se o prazer e etc. que estamos obtendo (colhendo) com tal ou qual ato, atitude, comportamento, sentimento, pensamento e etc. está nos vinculando ou não ao Mal? Se nos comprazemos "naquilo", a nossa tendência inconfessável é de defender a "infelicidade", promovida e sustentada por nós, como felicidade! Em um processo de autoengano e autoilusão!
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Por isto...
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Estejamos atentos, até mesmo porque as "cobras humanas", além de se perfilarem à outras "cobras", que existem além da dimensão física (em referência a esta, na qual vivemos por hora), estão com os dias contados sobre a Terra (em quaisquer uma de suas dimensões). Pois, todas elas serão degredadas (exiladas) para outros mundos primitivos que existem na vastidão imensa da Casa do Pai, na conformidade e sintonia daquilo que se é ou do que nos fizemos ser, ou nos tornamos!
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E nunca podemos esquecer: Podemos enganar a nós mesmos, podemos enganar aos outros, porém, jamais, conseguiremos enganar a Justiça Divina e a seus representantes!
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